A Ferroviária/Fundesport se prepara para a estreia no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, competição que foi conquistada no ano passado pelo time araraquarense. Douglas Onça, que em 2014 atuava como técnico e comandou o time na conquista, hoje trabalha como coordenador técnico da equipe que tem Leonardo Mendes como treinador. Douglas destacou a importância de contar com o apoio do público no primeiro jogo da equipe, que está marcado para o próximo sábado, dia 12 de setembro, às 15 horas, contra o Pinheirense (PA) na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara.
“Esperamos que a torcida venha, nos incentive, pois precisamos muito desse apoio. Precisamos da paciência e do amor que a torcida tem pela Ferroviária, por Araraquara e pelas Guerreiras. Quando conquistamos os títulos, foi sempre junto com a torcida e sempre dividimos com ela a responsabilidade de ter vencido. A torcida joga junto e faz parte do nosso trabalho, do nosso dia-a-dia e daquilo que a gente almeja”, destacou Douglas Onça.
Segundo ele, mesmo vivendo um momento de reconstrução, a equipe grená tem totais condições de brigar pelo bicampeonato. “Entramos em todos os campeonatos com o objetivo de disputar o título. Temos essa missão. Estamos passando por uma reformulação no elenco, no comando e precisamos de muita paciência, muito trabalho e muito otimismo para chegarmos ao nível ideal que a gente quer”, acrescenta o ídolo afeano, que prevê um segundo semestre movimentado. “Temos três competições importantes pela frente, que são o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e os Jogos Abertos do Interior. Esperamos desenvolver um trabalho bem responsável, tranquilo, sempre sabedores de que podemos lutar pelos títulos”, completa.
Na primeira fase do Brasileirão, a Ferroviária integra o Grupo 1, que conta ainda com Iranduba (AM), Pinheirense (PA), Rio Preto (SP) e Santos (SP). Douglas Onça prevê dificuldades, mas acredita no potencial do time araraquarense. “É uma chave dura. Alguns times como o Iranduba e o Pinheirense não possuem uma estrutura ideal, o que talvez deixe esses times um pouco em desvantagem, mas são equipes que a gente trabalha com a hipótese de serem muito perigosas. Não podemos perder pontos e devemos tomar muito cuidado. Quanto ao Santos, sabemos que quando monta time é para disputar título. O Rio Preto é uma equipe que sempre deu trabalho e é sempre difícil jogar contra ela, sempre com jogos equilibrados e uma rivalidade sadia. Enfim, é um grupo muito forte, mas assim como essas equipes podem ser pedras nos nossos sapatos, nós seremos pedras nos sapatos delas”, completa.