“Participamos do Congresso Técnico e observamos muito empenho dos dirigentes da Conmebol em atender democraticamente as reivindicações dos representantes dos 12 países envolvidos na competição. Temos esperança que a cada edição aumente o número de partidas e a inclusão de mais equipes”, projeta Douglas.
“Libertadores é uma marco na história da Ferroviária”, diz Douglas, ao destacar a enorme visibilidade na mídia nacional e internacional, ao lado do São José, de São José dos Campos, adversário da semifinal nesta quinta-feira, dia 5, às 10h, no Estádio Sur Envigado.
Agora, a competição atinge o nível mais elevado com os confrontos Ferroviária x São José e Colo Colo, do Chile, contra a UAI Urquiza, da Argentina. Os vencedores fazem a final domingo (8) e os perdedores disputam o terceiro lugar.
“O ambiente é dos melhores entre a comissão técnica e o elenco e já superamos algumas adversidades no convívio diário em um país novo para nós. Temos esperança em conseguirmos um bom resultado contra o São José e classificarmos para a final da Libertadores”, afirma.
Estrutura
A estrutura dos diversos complexos esportivos de Medellín e municípios vizinhos impressionou Douglas Onça. “Os colombianos praticam todas as modalidades e por onde a gente anda tem equipamentos esportivos, pessoal de apoio e principalmente seguranças. O esporte além da qualidade de vida gera muitos empregos em Medellín”, observa.
Em Girardota, onde a Ferroviária disputou os três primeiros jogos da Libertadores e empolgou a garotada com nove gol marcados nas goleadas contra o Espuce (5 a 0) e Colón (4 a 0), a carreira profissional do meia Douglas Onça, nos anos 80, como artilheiro de belos gols de falta e toque sutis diante dos goleiros, foi reconhecida pelos jovens.
“Gratificante demais. Desde a nossa primeira partida em Girardota eles torceram para a Ferroviária, pesquisaram nas redes sociais e viram vários gols que eu marquei contra Palmeiras, Santos, São Paulo, Grêmio e me pediram autógrafos”, conta emocionado.
Apesar de atuar na Ferroviária, Coritiba, Atletico Goianiense, Sport Club do Recife, Douglas Onça realiza com o futebol feminino da Ferroviária sua primeira viagem internacional. “Na primeira semana fizemos três jogos em três dias, agora, classificamos entre as quatro que disputarão as finais e estamos com mais tempo de folga. É muito legal conhecer a cultura de um país diferente do Brasil. O metrô é organizado e fácil para circular. Conheci o Palácio da Cultura, as praças do centro e vários bairros, via teleférico”, conta animado.