InícioNotíciasGeralEleitor resiste ao assédio de candidatos e recusa até “santinhos”

Eleitor resiste ao assédio de candidatos e recusa até “santinhos”

Para cientista político, distanciamento do eleitorado enfraquece a democracia. Assista à reportagem

 

Em 2016, a mini reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional reduziu o tempo de campanha eleitoral de 90 para 45 dias. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV também foi drasticamente reduzido e hoje ocupa vinte minutos diários em cada veículo, distribuídos em dois horários diários. No rádio, os programas vão ao ar das 7h00 às 7h10 e das 12h00 às 12h10, enquanto na TV são dois blocos diários, das 13h00 às 13h10 e das 20h30 às 20h40.

As novas regras eleitorais também limitaram a divulgação das candidaturas, proibindo a instalação dos tradicionais cavaletes com placas dos candidatos, distribuição de camisetas (proibidas há cerca de 10 anos) e outros recursos usados até bem pouco tempo.

Apesar disso, há quem acha excessivo o assédio dos candidatos. Em algumas residências de Araraquara, a reportagem flagrou até sacolas instaladas ao lado das caixas de correspondências para que os cabos eleitores depositem os santinhos.

No entanto, o cientista político Bruno Souza da Silva alerta que o distanciamento entre eleitor e candidatos, apesar de justificável, enfraquece a democracia. Confira na reportagem:

 

 

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