InícioNotíciasGeralEscritora portuguesa Hélia Correia é a ganhadora do Prêmio Camões 2015

Escritora portuguesa Hélia Correia é a ganhadora do Prêmio Camões 2015

Obra da autora abrange poesia, romance, contos, teatro e literatura infanto-juvenil

A escritora portuguesa Hélia Correia foi a ganhadora do Prêmio Camões de 2015. Concedido anualmente pelos governos do Brasil e de Portugal, o Camões é considerado o prêmio mais importante para a literatura de língua portuguesa. O resultado foi anunciado pela comissão julgadora, no Palácio São Clemente, residência do cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, em Botafogo, zona sul da cidade.

Autora de uma obra diversificada, que abrange poesia, romance, contos, teatro e literatura infanto-juvenil, Hélia Correia nasceu em Lisboa, em 1949. Ela foi escolhida por unanimidade pelos seis jurado, os portugueses Rita Marnoto e Pedro Mexia, os brasileiros Antonio Carlos Secchin e Afonso Romano de Sant’Anna e os africanos Inocência Mata, de São Tomé e Príncipe, e Mia Couto, de Moçambique.

No ano passado, o poeta, historiador e memorialista brasileiro Alberto da Costa e Silva foi o ganhador do prêmio, no valor de 100 mil euros. Com a escolha de Hélia Correia, Portugal e Brasil estão empatados no número de vencedores, com 11 escritores cada um. O prêmio foi criado em 1988 com o objetivo de estreitar os laços culturais entre os países lusófonos.

A lista de premiados brasileiros inclui, além de Alberto da Costa e Silva, João Cabral de Melo Neto (1990), Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), Antônio Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003), Lygia Fagundes Telles (2005), João Ubaldo Ribeiro (2008), Ferreira Gullar (2010) e Dalton Trevisan (2012).

Entre os portugueses, foram premiados Miguel Torga (1989), Vergílio Ferreira (1992), José Saramago (1995), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004) e António Lobo Antunes (2007). Também receberam o Camões quatro autores dos países africanos de língua portuguesa: os moçambicanos Mia Couto (2013) e José Craveirinha (1991), o angolano Pepetela (1997) e o cabo-verdiano Arménio Vieira (2009).

Paulo Virgilio – Repórter da Agência Brasil

 

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