A greve na EMEF Gilda Souza, no Jardim Indaiá, terminou nesta quinta-feira (11). As aulas voltam ao normal já nesta sexta-feira, 12. Porém, os servidores permanecem em estado de greve, ou seja, podem parar novamente a qualquer momento caso as condições de segurança não estejam satisfatórias.
Os trabalhadores exigem segurança no local durante todo o expediente, devido às constantes ameaças e agressões sofridas no local de trabalho. A Prefeitura disse aos servidores que uma licitação será realizada dia 19 para contratação de segurança terceirizado e prometeu reforçar a ronda da Guarda Civil Municipal naquela unidade até que a contratação seja efetivada.
Sem a presença de representantes da Administração, uma audiência de negociação formal foi realizada com mediação Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE). Cerca de 25 trabalhadores compareceram junto com o Sindicato e relataram a situação de extrema vulnerabilidade vivida por eles cotidianamente. Invasões, depredações, vandalismo, furto, extintores esvaziados e ameaças de pais e alunos contra os servidores já são rotina.
Diante da ausência da Prefeitura e considerando a gravidade da situação, Milton Bolini, gerente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, sugeriu que a Justiça seja acionada para tratar do caso. Ele encaminhou a ata dessa audiência, onde constam detalhes dos casos de violência, para a Promotoria da Infância e Juventude e para o Ministério Público do Trabalho, para providências.