InícioNotíciasGestante que morreu em maternidade deu entrada com parada cardiorrespiratória

Gestante que morreu em maternidade deu entrada com parada cardiorrespiratória

Laudo do IML apontou que a causa da morte foi pancreatite necrosante hemorrágica

Após a repercussão da morte de uma mulher de 36 anos e de seu bebê na Gota de Leite em Araraquara na noite de sexta-feira (21), a maternidade se pronunciou através de nota:

“A Maternidade Gota de Leite informa que não houve qualquer negligência médica ou desassistência por parte do hospital com relação ao caso envolvendo a gestante de 36 anos e seu bebê. A causa da morte, segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal) foi Pancreatite Necrosante Hemorrágica, patologia grave e aguda não associada à gestação.

Vale ressaltar que a gestante de 36 anos chegou ao hospital no final da tarde desta sexta-feira, dia 21, transportada pelo SAMU (Serviço Móvel de Urgência) já em parada cardiorrespiratória.

A paciente foi imediatamente encaminhada para o centro cirúrgico na tentativa de reverter o quadro e salvar o bebê. Infelizmente, não houve sucesso. O bebê, devido à parada cardiorrespiratória da mãe, ficou muito tempo sem oxigênio ainda no ventre. Ao fazer o procedimento de retirada, a criança já estava sem vida.

Como a família informou que a gestante teve um desmaio, caindo ao chão, e foi encontrado pelo corpo clínico sangue no seu abdômen, a gestante foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) e não ao SVO (Serviço de Verificação de Óbito).

Para a realização da autópsia pelo IML é necessário fazer o Boletim de Ocorrência, o que foi solicitado pela própria maternidade à família. O corpo já foi liberado.

A Maternidade Gota de Leite lamenta os óbitos ocorridos. Também agradece às equipes de profissionais que lutaram para reverter o quadro da mãe e salvar a criança.”

 

Relembre o caso

No início da noite de sexta-feira (21), uma mulher, grávida de 28 semanas, estava em casa quando passou mal. O SAMU socorreu a mulher até a Gota de Leite e submetida a uma cesária, porém não resistiu e morreu. Não foi possível salvar o bebê.

O marido da gestante, um lavrador de 32 anos, foi até a delegacia e apresentou um receituário médico da Fungota solicitando a elaboração de ocorrência sobre a morte da gestante, tendo vista não se saber a causa da morte. Até então a gestante não possuía nenhuma doença, com exceção pressão alta, sendo que tomava remédios para controlar essa alteração. A gestante só teria apresentado dores no abdômen, por volta do dia 10 deste mês, quando foi encaminhada ao hospital Gota de Leite, onde foi medicada e liberada no dia seguinte.

O corpo da mulher e do bebê natimorto foram encaminhados ao SVO (Serviço de Verificação de Óbito), em Américo Brasiliense, para exames detalhados. O caso foi registrado como morte suspeita e está sendo acompanhado pela Polícia Civil de Araraquara.

 

Redação

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