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Globo vai aumentar cota de TV do Paulistão

Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo devem ter um aumento recorde nas cotas de TV em 2016

Foi por pouco. O grupo Turner, que pertence à gigante norte-americana Time Warner e mantém o canal Esporte Interativo no Brasil, quase comprou os direitos do Campeonato Paulista de 2016. Após a investida, a TV Globo abriu os cofres e fechou com a Federação Paulista de Futebol para transmitir a competição na TV aberta, TV fechada e pay-per-view.

De acordo com o jornalista Erich Beting, do site Máquina do Esporte, o novo contrato de transmissão deve ser assinado em breve. E há a expectativa de que os valores sejam majorados por conta do interesse do grupo dos Estados Unidos. Tudo só será oficial depois da assinatura do acordo.

Em 2014, os quatro grandes de São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, já receberam um aumento considerável, após investida da TV Record. Dos pouco mais de R$ 10 milhões recebidos em 2013, os times receberam R$ 14,2 milhões, além de luvas de R$ 10 milhões para “esquecerem” a Record. Os pequenos, por outro lado, ganharam apenas R$ 2,75 da TV.

O grande objetivo do grupo Turner era comprar os direitos para TV fechada, para valorizar seu novo canal o Esporte Interativo Max. A emissora estreará no segundo semestre de 2015, com a transmissão exclusiva de nada menos que a Liga dos Campeões da Europa.

Caso conseguisse a exclusividade também no Paulistão, o grupo Turner aumentaria a pressão para o Esporte Interativo Max entrar na Net e na Sky, maiores operadoras de canais fechados do Brasil. A estratégia já foi utilizada em 2012 pela Fox Sports, quando comprou os direitos Libertadores e forçou a entrada na Net.

Além do novo contrato de TV, a expectativa é de que o Paulistão ganhe uma fórmula mais atrativa para os grandes clubes e para a própria televisão. Há até mesmo a possibilidade do rebaixamento de seis clubes no Paulistão e a promoção de apenas dois da Série A2. A ideia é diminuir o número de participantes de 20 para 16 em 2017.

A tendência, contudo, é de que a proposta da Federação Paulista não seja bem aceita pelos clubes da elite estadual. Afinal, a queda de seis clubes representaria quase um terço do número de participantes. O que poderia colocar em risco até mesmo algum clube grande que deixasse o Paulistão em segundo plano.

 

Redação

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