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Hemocentro fará campanha por doadores de medula óssea

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Meta é cadsatrar 200 novos doadores

O Hemocentro RP fará na próxima segunda-feira, dia 10, em Araraquara, campanha para cadastro de doadores de medula óssea. O cadastramento será feito na Droga Raia, rua 9 de Julho, 2159, no Centro, das 9h ás 14h. A previsão da Instituição é cadastrar 200 candidatos à doação.

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado chamado REDOME que é gerenciado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer). O sistema compara os dados dos pacientes que necessitam de um transplante com as informações dos doadores cadastrados.

O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico

A probabilidade de encontrar um doador compatível depende do grau de diversidade genética da população. Dependendo da miscigenação da população, a proporção para encontrar um doador compatível varia de um para cem mil a um milhão de pessoas. No Brasil, há uma miscigenação muito grande, que atrapalha a localização de doadores compatíveis, daí, a necessidade de um grande número de brasileiros cadastrados.

Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

 

A doação

Há duas maneiras de a doação ser realizada. Em 90% dos casos, de acordo com o médico do Hemocentro de Ribeirão Preto, Benedito de Pina Almeida Prado Júnior, a doação é feita por uma máquina que separa do sangue periférico (corrente sanguínea), as células necessárias para o transplante. Neste caso, o doador recebe um medicamento antes da doação, que estimula a medula óssea a liberar estas células para a corrente sanguínea.

O outro método é cirúrgico. As células da medula óssea são retiradas da bacia do doador. Neste caso, o procedimento é realizado num centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.

 

Redação

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