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Isenção de tarifas para importar arroz preocupa produtores

Federação que representa o setor produtivo do Rio Grande do Sul, Estado que mais produz arroz no Brasil, reage a essa medida do Governo Federal

A retirada da tarifa para importação de arroz de países de fora do Mercosul, anunciada pelo governo federal, tem preocupado o setor produtivo da região que mais produz o cereal no Brasil.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, disse que o setor foi surpreendido com a retirada da Tarifa Externa Comum (TEC) até o fim de 2024 para a importação de arroz de países de fora do Mercosul e ressaltou que não haverá desabastecimento de arroz no Brasil.

Em entrevista ao programa Central do Agro, da TV Cultura Paulista e Rádio Morada, o presidente da entidade afirmou que o Rio Grande do Sul produz 70% de toda a produção nacional de arroz do país. E, que, apesar dos desastres naquele Estado, com pontes destruídas, a logística de distribuição do produto permite escoar a produção para outros Estados, inclusive, para o centro do Brasil. Veja a entrevista completa.

Velho disse também achar inviável o arroz chegar ao consumidor final por R$ 4 o quilo, como afirmou a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. “É inviável produzir arroz e vender por esse preço. O arroz Tipo 1, consumido pela maioria dos brasileiros, custa em média R$ 6 o quilo.” Ele acredita que o arroz por R$ 4 o quilo vai precisar ser subsidiado pelo governo. Na avaliação dele, seria mais importante o governo apoiar o produtor do Rio Grande do Sul para retomar a sua produção.

Chico Lourenço

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