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Jogo deste sábado em Araraquara revive decisão de 2016

Remanescentes da final da Copa Paulista do ano passado avaliam reencontro entre Ferroviária e XV de Piracicaba

Quando Ferroviária e XV de Piracicaba se encontraram na Fonte Luminosa, em Araraquara, pela última vez, o título da Copa Paulista estava em jogo. Os três gols do time da casa e o único tento dos visitantes levariam a decisão para os pênaltis e, no fim das contas, foram os piracicabanos que levantaram a taça da competição de maneira inédita. Oito meses depois, os times voltam ao palco da decisão, desta vez ainda pela primeira fase da disputa. E muita coisa mudou.

Os dois times passaram por reformulações. Na Ferroviária, os únicos remanescentes da disputa de 2016 são o goleiro Tadeu, os zagueiros Luan e Raniele. Do lado do XV de Piracicaba, restaram o goleiro Matheus Pasinato, que lesionado não estará à disposição para o duelo de 2017, além do zagueiro Lucas Cunha, o lateral Samuel e o atacante Rafael Gomes. Enquanto o time de Araraquara teve as disputas do Paulistão Itaipava e da Copa do Brasil no início da temporada, os piracicabanos passaram pelo Paulistão A2 Itaipava e a Série D do Campeonato Brasileiro.

Para o atacante Rafael Gomes, as mudanças no time são o principal diferencial entre os momentos distintos. “É outro elenco, outro campeonato, outra história, e muitas coisas aconteceram. Tivemos a Série A2, que chegamos com a moral elevada, mas as coisas não aconteceram como a gente esperava, e na Série D também não conseguimos ter o êxito que queríamos. Então hoje, reeditando esse confronto, muita coisa passa na cabeça de nós que somos remanescentes e para os torcedores isso também ficou bem marcado”, avaliou o jogador, que anotou dois gols do XV de Piracicaba no jogo de ida da decisão de 2016.

Já o zagueiro Luan, da Ferroviária, acredita que além do novo elenco, a estruturação do clube é fundamental para um novo cenário para a equipe. “O time da Ferroviária é outro, com outras características e mudou muito fora de campo. O clube está muito organizado, temos um apoio extra campo muito maior em relação à estrutura e tudo isso reflete dentro de campo e a Ferroviária evoluiu demais”, analisou o capitão, que guarda aprendizados da decisão de 2016 para passar para os companheiros mais jovens.

“Naquela final a gente teve um momento de desatenção com um gol de bola parada, e nos martirizamos muito por aquilo. Então ficou o aprendizado de que cada lance, cada minuto é muito importante”, disse o jogador. Para o lado do XV de Piracicaba, o ensinamento é de não se prender ao retrospecto. “Precisamos saber que a cada 90 minutos é uma história diferente que a gente tem que escrever. Depois daquela final, meu respeito pela Ferroviária só aumentou. Precisamos dar o nosso máximo e é isso que vai nos fazer ter o bom resultado”, alertou Rafael Gomes.

 

O confronto atual

Pela disputa de 2017, a Ferroviária é dona da melhor campanha da competição, única com 100% de aproveitamento e lidera o Grupo 1, com 12 pontos. O XV de Piracicaba é o terceiro colocado com sete pontos conquistados após duas vitórias, um empate e uma derrota. Após tantas mudanças desde o último encontro das equipes, uma coisa é unanimidade: o respeito pelo adversário.

“Os momentos são diferentes das duas equipes, mas a Ferroviária vai entrar em campo como sempre respeitou o XV. Focaremos no trabalho, é mais um adversário que enfrentaremos pelos objetivos e podem esperar de nós um time rápido, que toca a bola e muito organizado”, avisou Luan, em discurso muito parecido com o de Rafael Gomes, que demonstrou expectativas por um confronto disputado.

“A Ferroviária lidera o campeonato e é o time a ser batido em nossa chave e vamos com muito respeito buscar o resultado. Espero que seja um confronto bom, como foi ano passado, e tem tudo para que isso aconteça”, finalizou.

 

 

Redação

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