InícioNotíciasGeralLimpeza pública gera déficit de R$ 400 mil mensais ao DAAE

Limpeza pública gera déficit de R$ 400 mil mensais ao DAAE

Agência Reguladora apresentou dados em audiência pública. Situação será discutida com a Prefeitura de Araraquara

 

A Agência Reguladora ARES-PCJ, responsável pela regulação do preço e das diretrizes das políticas de saneamento em Araraquara, apresentou parecer contábil em audiência pública realizada no Centro Internacional de Convenção Dr. Nelson Barbieri.  Segundo o balanço apresentado, a agência não indica a necessidade de revisão extraordinária nas tarifas de água e esgoto, conforme se especulava, e detalha informações sobre o acompanhamento econômico-financeiro da prestação dos serviços regulados pela instituição. O documento também foi apreciado pelo Conselho de Regulação e Controle Social de Araraquara.

A situação econômico-financeira do DAAE Araraquara foi reavaliada pela entidade reguladora a exemplo do que ocorreu com diversos municípios associados. No primeiro semestre de 2015 a ARES-PCJ alertou aos prefeitos a respeito dos aumentos nas tarifas de energia elétrica e nos gastos com produtos químicos para o tratamento da água, e deu início, por orientação da Assembleia, às reavaliações das contas dos prestadores. Até o momento, foram realizadas sete revisões extraordinárias.

No caso de Araraquara, no entanto, a análise econômica constatou defasagem tarifária moderada, de 2,5%, o que permite a manutenção das tarifas neste momento. Em março de 2015 foi concedido reajuste de 7,14%, além da equiparação dos valores das tarifas de água e esgoto.

 

Resíduos

Apesar de optar por não alterar as tarifas, o parecer da ARES-PCJ verificou um déficit aproximado de R$ 400 mil mensais nas contas do DAAE. O principal motivo são os serviços de limpeza pública, coleta de lixo hospitalar e outros resíduos, uma vez que a taxa de resíduos é paga pela população somente no caso dos resíduos sólidos domiciliares urbanos.

O próximo passo da Agência Reguladora será chamar para uma reunião a Prefeitura, o DAAE e o Conselho de Regulação e Controle Social para a discussão das melhores alternativas para sanar o problema.

 

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