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“Magrelo”, o criador da facção que desafia o PCC é preso em Borborema

O homem foi detido pela Polícia Ambiental na cidade distante cerca de 122 km de Araraquara

A Polícia Militar Ambiental deteve nesta terça-feira (23), na cidade de Borborema-SP, Anderson Ricardo de Menezes, de 48 anos, o “Magrelo”, apontado como o criador e líder de um grupo rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Magrelo também é investigado pelas forças públicas e apontado como chefe da criminalidade na região de Rio Claro-SP, ponto estratégico da “Rota Caipira” do tráfico internacional de drogas.

Segundo informações, Magrelo começou a ser perseguido pelas autoridades policiais na região de Novo Horizonte-SP e tentou fugir, mas foi preso em Borborema, a cerca de 112 km de Araraquara-SP.

O criminoso era procurado em todo o estado de São Paulo e até no Paraguai. A Polícia Militar Ambiental recebeu a informação de que Magrelo estaria em Ranchos, em Novo Horizonte. Os PMs viram o procurado em uma VW/Saveiro com placas de Ribeirão Preto-SP. Ele tentou escapar pela área rural, mas não conhecia a região e foi detido.

Os policiais militares informaram que Magrelo não portava armas nem drogas e não ofereceu resistência. A princípio, ele foi levado para uma unidade da PM em Novo Horizonte. Dono de extensa ficha criminal Magrelo já cumpriu pena por roubo e foi processado por tentativa de homicídio, lesão corporal dolosa e tráfico de drogas.

Ele também chegou a ser alvo da Operação Carro Falso, deflagrada em 2014 pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) contra ladrões e receptadores de carros furtados. No mês passado, Magrelo e oito comparsas foram denunciados por promotores de Justiça de Piracicaba-SP pelos crimes de organização criminosa e associação ao tráfico de drogas. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, mas escapou ao cerco policial no último dia 17.

Magrelo é apontado pelo Núcleo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado) de Piracicaba, subordinado ao MP-SP, como um criminoso de altíssima periculosidade, que não tolera desaforo de ninguém, nem mesmo de parceiros da própria quadrilha.

Fonte/Uol e Portal R7

Redação

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