Os amantes do turismo de natureza e aventura acabam de ganhar mais um atrativo para explorar a Chapada dos Veadeiros, em Goiás. A Cachoeira do Label, em São João da Aliança, foi aberta para visitação turística no final de janeiro e já entrou para o roteiro de quem visita a região formada por cinco municípios goianos. A queda d`água despenca de uma altura de 187 metros no rio Extrema, na Serra do Paranã. O novo atrativo é formado pela cachoeira e um complexo de piscinas naturais.
O local já era frequentado pelos moradores da região desde a década de 1990, mas somente este ano ganhou a infraestrutura necessária para receber os turistas. O visitante conta com área para camping, restaurante e trilha sinalizada de 1,8 km. O nível de dificuldade do acesso até a cachoeira é considerado moderado.
A partir de São João da Aliança chega-se ao local por uma estrada de terra de 25 km que leva à represa do Paranã e é acessada por todo tipo de veículo. O roteiro mais usado pelos turistas de Brasília (150 km) e Goiânia (350 km), onde estão os aeroportos mais próximos da Chapada dos Veadeiros, até São João da Aliança é feito pela BR-020, ainda no Distrito Federal, e pela GO-118, também conhecida como a BR-010. O esforço para se chegar à cachoeira, assim como aos demais atrativos da Chapada dos Veadeiros, é compensado pela beleza natural quase inexplorada e a grandiosidade da cascata de 187 metros de altura. São 19 metros a mais do que o Saldo do Itiquira, em Formosa, até então considerado a maior queda d`água de Goiás.
Marcello Nissen, um dos sócios do empreendimento turístico, promete pôr o município de São João da Aliança entre os mais visitados da Chapada dos Veadeiros. A cidade ostenta o título de “Portal da Chapada”, mas ainda é pouco explorada. O município, atualmente, é mais utilizado como ponto de apoio para quem passa em direção aos demais destinos da região.
A Fazenda Bellatrix, onde a cachoeira está localizada, foi adquirida em 2016 e transformada em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) para a prática do turismo sustentável. Além do uso controlado do atrativo natural, é possível a prática de atividades radicais e de aventura como o rapel. O local, originalmente, foi ocupado pelo “Povo do Label”, uma área quilombola que serviu de refúgio para escravos fugitivos do garimpo de ouro na região e era conhecida como “formação do Forte” pelas paredes intransponíveis da Serra do Paranã.
Por: Agência de Notícias do Turismo