Durante esta semana, em duas edições do Painel Paulista Esportes, na TV Cultura Paulista, nossa equipe repercutiu a entrevista que Diego Armando Maradona, o maior jogador de futebol argentino de todos os tempos e também um dos maiores da história, concedeu ao site da Fifa.
O ídolo argentino relembrou alguns de seus momentos mais marcantes em Copas do Mundo, incluindo dois que envolveram a seleção brasileira: sua expulsão por chutar Batista em 1982 e sua assistência para o gol de Caniggia em 1990.
Na derrota argentina por 3 a 1 para o Brasil na Copa de 82, Maradona foi expulso no segundo tempo após uma agressão ao volante Batista. Mas, segundo o próprio Diego, ele errou o alvo: sua intenção era chutar Falcão.
O ex-jogador também falou do lance que eliminou o Brasil do Mundial de 90. A jogada começou quando Maradona pegou a bola no meio-campo; ele driblou Alemão, resistiu à investida de Dunga, avançou contra a defesa brasileira e deixou Caniggia na cara do gol. O atacante driblou Taffarel e decretou o placar final de 1 a 0 nas oitavas de final. Segundo o argentino, quem não conseguiu marcá-lo foi Dunga.
O fato é que Maradona, mesmo depois de 20 anos fora dos gramados, continua sendo notícia. Dono de uma inteligência rara dentro de campo – e mesmo com todos os problemas que teve fora das quatro linhas – Dom Diego continua também inteligente na arquibancada.
El Pibe de oro ou o Menino de Ouro, como é chamado, sabe recuperar e manchetar a mídia mundial. Lembrar de dois lances capitais, em duas Copas do Mundo e colocar Falcão (em 1982) e Dunga (em 1990) no cenário de suas lembranças parece ser mais uma jogada de craque de Maradona.
Não importa se Maradona quis acertar Falcão em 82. Muito menos se Dunga foi culpado em 90. Importa que Maradona continua sendo um pequeno gênio que o futebol produziu.
Só não venham me dizer que foi melhor que Pelé….