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Pílula contra o câncer: Massafera admite ter usado fosfoamina

Deputado araraquarense admitiu uso, apontou resultados positivos e ausência de efeitos colaterais

O deputado estadual Roberto Massafera declarou nesta quinta-feira (17) que já fez uso da substância fosfoetanolamina, também conhecida como pílula do câncer, com resultados positivos. Assim como inúmeros outros usuários, não teve qualquer efeito colateral.

Esta semana, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou audiência para discutir a participação de órgãos estaduais ligados à saúde e à pesquisa na realização de testes a fim de comprovar a eficácia da fosfoetanolamina.

Roberto Massafera é um dos parlamentares na ALESP a defender as pesquisas clínicas com a substância. Seu objetivo é reconhecer a fosfoetanolamina como um remédio com registro nos órgãos federais como Anvisa e garantir o acesso dos pacientes.

O deputado disse ainda conhecer pacientes que estavam em estado terminal e que alcançaram resultados positivos de cura no tratamento de câncer com o uso da fosfoetanolamina.

Ele lembrou ainda que a substância foi estudada e desenvolvida por mais de 20 anos pelo professor Gilberto Chierice nos laboratórios do Instituto de Química da USP de São Carlos. Ainda que contrarie interesses poderosos da indústria farmacêutica, a fosfoetanolamina não é fruto de fantasias ou crendices populares.

Roberto Massafera informou que o governador Geraldo Alckmin já autorizou a FURP (Fundação para o Remédio Popular) a fim de produzir e atender a demanda pela fosfoetanolamina que será distribuída a pacientes que possuam ordem judicial.

O Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) vai coordenar a pesquisa em três unidades da rede estadual de hospitais de oncologia. A fosfoetanolamina sintética será testada em pacientes com vários tipos de câncer. O início dos testes depende de entendimentos entre essas unidades e o governo federal.

O professor Gilberto Chierice, segundo Roberto Massafera, também já está sendo convocado a assinar compromisso de cessão da patente da substância para que seja produzida e distribuída aos pacientes que forem submetidos a testes.

O governador Geraldo Alckmin também solicitou ao Ministério da Saúde o uso compassivo do medicamento, medida que visa atender os pacientes que tiveram que suspender seu tratamento em função de decisões judiciais contrárias.

 

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