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PMDB quer investigação sobre hospedagem na Gota

“Fato é grave e deve ser investigado”, diz executiva do partido

A denúncia feita por funcionários da maternidade Gota de leite, de que dois servidores comissionados utilizaram as instalações do hospital para pernoite provocou a primeira posição crítica do diretório municipal do PMDB, partido que administrou o município de Araraquara até 31 de dezembro do ano passado, ao governo Edinho Silva (PT). Até agora, mesmo a bancada peemedebista na Câmara Municipal praticou a chamada “oposição discreta”.

A denúncia envolvendo a Gota de Leite veio à tona com as imagens do Diretor Financeiro da Gota, Luiz Antônio Melhado, e o consultor Walter Matubara deixando o local após questionamentos dos demais funcionários da fundação. A hospedagem, segundo a diretora administrativa da unidade, Fernanda Bonalda, é legal e comum em estabelecimentos hospitalares (leia aqui).

Em nota publicada nesta quinta-feira (8), Aluisio Braz, que concorreu à prefeitura de Araraquara contra Edinho Silva, afirma que é “realmente espantoso que a atual administração municipal não saiba diferenciar quando a coisa pública é utilizada para o bem da população e quando ela serve a interesses particulares”.

A administração do PMDB, segundo nota publicada pela diretora administrativa do hospital, inaugurou a Casa da Gestante, mas não efetuou o credenciamento junto ao Ministério da Saúde. O presidente do partido rebateu a crítica e disse que “ o credenciamento do serviço junto ao Ministério da Saúde é outra etapa do processo e o decorrer desse trâmite não justifica o desvio de finalidade deste bem municipal. A máquina pública não pode ser utilizada para “bancar” interesses particulares e é inaceitável querer dar ar de legalidade a uma prática condenável como essa”.

O texto encerra com um pedido público para que a Câmara Municipal e o Ministério Público investiguem o caso.

 

Luís

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