Na terceira tentativa de encontrar um comprador via leilão judicial, o prédio da Beneficência Portuguesa foi arrematado por R$ 23,3 milhões – lance mínimo apontado no certame. Na primeira tentativa, o leilão foi suspenso por liminar. Na segunda, a disputa terminou sem lance oficial.
O comprador é o Grupo São Francisco, que já opera um plano de saúde no município. Com isso, o projeto reabertura da Beneficência Portuguesa, assumido pela Gestal, grupo empresarial que tentava viabilizar o plano, deve ser sepultado, já que o prédio deve se tornar um hospital para atender os associados ao São Francisco, como já existe em Ribeirão Preto.
O leilão foi o encaminhamento dado pela Justiça para assegurar o pagamento da dívida trabalhista do hospital. O valor, no entanto, quita apenas parte da dívida total, estimada em R$ 70 milhões.
