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Prefeitura de Araraquara deve abrir licitação para obras na Via Expressa em 10 dias

Projeto será executado em três etapas e tem orçamento estimado em R$ 140 milhões

Com um projeto avaliado em mais de R$ 143 milhões e recursos já autorizados pelo Governo Federal, a prefeitura de Araraquara espera iniciar as obras da Via Expressa até o fim do primeiro semestre deste ano. A declaração foi feita pelo Edinho Silva (PT).

O projeto será executado em três etapas. A primeira fase terá a licitação aberta em até 10 dias, segundo o prefeito. A segunda fase está em aprovação na Caixa Econômica Federal, enquanto a terceira, que contempla a instalação de quatro lagoas de contenção das águas da chuva, teve o projeto protocolado na CETESB para autorização. O projeto prevê que essas lagoas de contenção integrem parques para uso da população.

O projeto total considera a recuperação da canalização, alargamento do córrego não canalizado e uma nova passagem sob a SP-310, onde a atual estrutura de baixa vazão provoca o retorno das águas quando ocorre um grande volume.

Confira mais detalhes previstos no projeto executivo

O projeto executivo prevê, entre as obras de macrodrenagem do canal do Ribeirão do Ouro, a reconstrução do canal da Via Expressa, em toda a sua extensão que passa atrás do Terminal Rodoviário, até a avenida Domingos Zanin. Prevê ainda a construção de três novas pontes, na Rua Capitão José Sabino Sampaio, na saída da Cutrale; na Rua Walter Rodrigues Mourão, na ponte que vai para o residencial dos Oitis, e na Rua Imaculada Conceição. Ainda no canal do Ribeirão do Ouro, será realizado aprofundamento das fundações da ponte da Via Expressa em frente ao antigo Tropical Shopping, da ponte na Rua Miguel Cortez e da ponte da Avenida Domingos Zanin.

Uma quarta ponte também será construída na Via Expressa, sobre o Córrego no Capão do Paiva, com instalação de 2 linhas de aduelas. No local, que é ligação da Via Expressa com a Domingos Zanin, entrada da cidade pela Via Expressa, pouco antes do Terminal Rodoviário, o Capão do Paiva se encontra com o Ribeirão do Ouro. Trata-se de ponto de risco, de alagamento nos períodos de chuvas fortes, porque a tubulação é antiga e estreita, sendo necessário o aumento da vazão com instalação de duas linhas de aduelas.

E ainda será feita a ampliação da travessia sob a SP-310, na rodovia Washington Luís, com implantação de 3 linhas de aduelas, também por método não destrutivo. Ali o Ribeirão do Ouro passa embaixo da WL.

O projeto também aponta a construção de quatro reservatórios de detenção de cheias ou lagos de retenção. Três delas no Ribeirão do Ouro, em áreas localizadas entre a Vila Renata e o Yolanda Ópice, no Parque São Paulo e a terceira numa área triangular localizada entre o Parque São Paulo, Abdo Najm e SP-310.

E o quarto e maior reservatório de detenção de cheias no Córrego da Servidão, de 120 metros de extensão, será construído em área da Rumo, na altura do antigo pátio de manobras, na Via Expressa. A construção deste lago de retenção vai marcar o início do projeto do Parque dos Trilhos que deverá ocupar aquela área.

Também constam no projeto obras de esgotamento sanitário no Ribeirão do Ouro, com remanejamento do emissário de esgoto bruto e remanejamento de dois sifões invertidos; obras de ampliação do canal do Córrego da Servidão na Via Expressa, e implantação de poços de inspeção ao longo do canal para criar mais pontos de acesso, assim como recuperação das lajes de fundo, paredes, revestimentos e patologias do canal do córrego da Servidão.

Luis Antônio

Jornalista. Formado em Ciências Sociais e Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrando em Estudos Literários. Apresentador e editor do Jornal da Morada, da Rádio Morada FM 98,1

Luis Antônio
Jornalista. Formado em Ciências Sociais e Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrando em Estudos Literários. Apresentador e editor do Jornal da Morada, da Rádio Morada FM 98,1
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