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Relembre as campanhas da Seleção nas Eliminatórias

Com ou sem sofrimento, o Brasil sempre conseguiu garantir vaga nas Copas do Mundo

Como jogador, Dunga encarou dois dos jogos mais difíceis do Brasil em Eliminatórias. Na sua primeira passagem como técnico da Seleção, a campanha até teve percalços, mas a classificação foi tranquila. Conhecedor dos diversos caminhos que levam ao Mundial, o treinador inicia na quinta-feira sua quarta disputa para manter o Brasil como o único país a ter participado de todas as Copas.

Numa época em que ainda cabiam mais de 100 mil pessoas no Maracanã, Dunga pisou no gramado do maior do mundo em 1989 e em 1993 com a pressão de evitar a ausência do Brasil em uma Copa. Então volante, participou da polêmica vitória por 1 a 0 sobre o Chile, em 1989. Após um rojão ter sido jogado no gramado, o goleiro Rojas simulou ter sido atingido e com uma lâmina, que estava escondida na sua luva, r cortou-se no rosto. A encenação e o abandono de campo não funcionaram. O goleiro foi banido do futebol e a seleção chilena, suspensa por quatro anos. Rosinery Mello, responsável por atirar o artefato das arquibancadas, ganhou fama e chegou a posar nua para uma revista masculina.

Quatro anos depois, o atual técnico da Seleção viveu situação semelhante. O palco era o mesmo. O adversário, desta vez, foi o Uruguai, de Francescoli e Rúben Sosa. Para evitar o fiasco, o técnico Carlos Alberto Parreira fez as pazes com Romário e o convocou. O Baixinho decidiu o jogo, marcando os dois gols da vitória por 2 a 0, em um dos passos mais importantes para a conquista do tetra.

Desde a edição para a Copa de 2002, quando as Eliminatórias passaram a ser por pontos corridos, o Brasil sofreu somente uma vez, exatamente na edição inaugural desta fórmula. Para o Mundial da África do Sul, o time de Dunga se classificou com a melhor campanha.

Abaixo, você confere um resumo da história do Brasil nas Eliminatórias:

1930 – Não houve disputa das Eliminatórias.

1934 – Peru desiste de participar e o Brasil se classifica automaticamente.

1938 – Preterida como país-sede, a Argentina desiste de participar e o Brasil se classifica automaticamente.

1950 – Brasil se classifica por ser o país-sede e não joga as Eliminatórias.

1954 – Brasil ficou no grupo com Paraguai e Chile e venceu as quatro partidas.

1958 – O Brasil estava em um grupo com Venezuela e Peru. Os venezuelanos desistiram da disputa. Diante dos peruanos, empate por 1 a 1 no primeiro jogo, em Lima, e vitória por 1 a 0 no Maracanã, com gol de Didi. Pela primeira vez o país sofreu para ir ao Mundial.

1962 – Como campeão, o Brasil não disputou as Eliminatórias.

1966 – Como campeão, o Brasil não disputou as Eliminatórias.

1970 – Brasil caiu em um grupo com Colômbia, Venezuela e Paraguai e venceu as seis partidas.

1974 – Como campeão, o Brasil não disputou as Eliminatórias.

1978 – Na primeira fase, o Brasil caiu em um grupo com Paraguai e Colômbia, ficando em primeiro com duas vitórias e dois empates. Na segunda etapa, jogou contra Peru e Bolívia, com duelos disputados em Cali. O Brasil venceu as duas partidas.

1982 – Nova classificação sem sustos em uma chave com Bolívia e Venezuela. O Brasil venceu os seus quatro jogos.

1986 – O Brasil manteve a sua invencibilidade em Eliminatórias. Diante de Bolívia e Paraguai, venceu dois jogos e empatou outros dois.

1990 – O Brasil voltou a sofrer. A chave contava também com Chile e Venezuela. A classificação veio no último jogo, contra o Chile. O Brasil vencia por 1 a 0, gol de Careca, quando um rojão foi lançado no gramado. O goleiro Rojas simulou ter sido atingido pelo artefato e cortou o seu rosto com uma lâmina escondida em sua luva. A campanha do Brasil: três vitórias e um empate.

1994 – Novo sofrimento. Com um novo formato, o Brasil enfrentou Bolívia, Uruguai, Equador e Venezuela. A classificação veio no último jogo, contra os uruguaios, no Maracanã. Vitória por 2 a 0, com dois gols de Romário. A campanha teve cinco vitórias, dois empates e uma derrota.

1998 – Como campeão, o Brasil não disputou as Eliminatórias.

2002 – O torneio passa a ser por pontos corridos. A classificação veio no último jogo, contra a Venezuela. Vitória em São Luís por 3 a 0, com dois gols de Luizão e um de Rivaldo. O time de Felipão, que assumiu a equipe na metade do caminho, terminou as Eliminatórias em terceiro, com nove vitórias, três empates e seis derrotas.

2006 – Foi uma campanha fácil, com nove vitórias, sete empates, duas derrotas e o primeiro lugar na classificação.

2010 – O time de Dunga se classifica com facilidade, liderando as Eliminatórias. São nove vitórias, sete empates e duas derrotas.

2014 – Como país-sede, o Brasil não disputou as Eliminatórias.

 

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