A Ponte Preta já acertou as bases salariais com Renato Cajá, mas ainda corre o risco de ficar sem o futebol do camisa 10 para o Campeonato Brasileiro. Isso porque o Santa Cruz entrou na briga e, diferente da Macaca, se mostrou disposto a desembolsar dinheiro para contratar o meia. O Tricolor receberia ajuda da Dry World, sua fornecedora de material esportivo.
Renato Cajá tem contrato com o Sharjah FC-UAE até maio do ano que vem, mas está insatisfeito no futebol árabe e já demonstrou interesse em voltar ao Brasil. Ciente disso, a Macaca procurou o jogador e acertou as bases salariais. No entanto, o clube campineiro não tem dinheiro em caixa para pagar a multa rescisória. A única saída seria o meia rescindir o vínculo com os árabes.
Bancado pela Dry World, o Santa Cruz entrou na briga por Renato Cajá e por isso não vê a questão financeira como empecilho. A fornecedora de material esportivo já deixou claro que quer contratar um jogador fora de série para defender o Tricolor no Brasileirão, assim como fez recentemente com Robinho no Atlético-MG.
A expectativa fica para saber qual clube brasileiro Renato Cajá vai defender em 2016. A janela de transferência fecha nesta quarta-feira, ou seja, o meia tem até às 23h59 (horário de Brasília) para rescindir seu contrato com o Sharjah. Caso contrário, Ponte ou Santa Cruz poderão contratá-lo apenas entre junho e julho, quando a janela será reaberta.
Aos 31 anos, Renato Cajá foi revelado nas categorias de base do Mogi Mirim e passou por Ferroviária, Juventude, Al Ittihad-SAU, Grêmio, Botafogo, Vitória, Guangzhou Evergrande-CHN, Kashima Antlers-JAP e Bursaspor-TUR, mas seus melhores momentos foram com a camisa da Ponte Preta, clube pelo qual já teve três passagens (2008, 2011/2012 e 2014/2015).