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Saúde descarta H1N1 como causa da morte de agente

Óbito foi provocado por pneumonia, diz secretaria. Pais de alunos da unidade temem contaminação

A suspeita de óbito provocado pelo vírus H1N1 foi descartada pela Secretaria Municipal de Saúde de Araraquara. Em nota publicada nesta sexta-feira (18) o órgão informa que não procede a informação que a professora do CER Carmelita Garcez tenha falecido em decorrência do vírus, já que a servidora “tinha imunidade devido à vacina tomada em maio de 2017”.

Segundo atestado de óbito, a professora faleceu em função do agravamento de uma pneumonia. Ainda assim, o SESA (Serviço Especial de Saúde), ligado à USP, está acompanhando o caso.

A nota foi emitida pela prefeitura de Araraquara após a preocupação de pais que têm crianças matriculadas na mesma unidade de ensino. Segundo apurado pela reportagem do Portal Morada, um grupo de mães se mobilizou após algumas crianças apresentarem febre e outros sintomas semelhantes à gripe após o falecimento da agente.

Acontece que um número muito grande de crianças estão com quadro de febre alta, tosse,  congestão,  debilidade  física após todo o ocorrido com a professora”, afirma uma das mães do grupo. Ela conta que nesta sexta-feira (18) a filha registrou febre de 39 graus e foi levada para a UPA. Mesmo tendo relatado que a criança é aluna da mesma escola em que a agente trabalhava, nenhum protocolo diferenciado foi adotado pela unidade de saúde. “Não fizeram nenhum exame  e  medicaram apenas com Dipirona para cortar a febre e Bromoprida  para cortar o vômito. Tive que ir para clínica médica particular e pagar pelos exames porque estou muito preocupada”, desabafa a mãe, mesmo após a secretaria descartar o H1N1 como causa da morte da professora.

A Prefeitura de Araraquara afirmou que o SESA esteve no CER para levantamento de informações e orientações.

 

Luís

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