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Saúde volta a publicar dados diários sobre contaminações por covid

Desde o início do ano, município registrou 3.508 casos de covid e 104 casos de dengue

A secretaria municipal de Saúde, Eliana Honain, confirmou que, a partir desta segunda-feira (26), voltará a realizar um Boletim Diário sobre a situação epidemiológica da covid em Araraquara. Em Araraquara, o município apresentou 588 casos de Covid. Em fevereiro, foram notificados 2.950 casos, até a última sexta-feira, somando 3.508 casos confirmados neste ano.

O boletim também apresentará dados diários de novos casos de dengue em Araraquara. Desde o início do ano, foram notificados 104 casos da doença no município.

Sobre a Covid, a secretária enfatizou que o número maior de casos em fevereiro se deu por conta de mais aglomerações de pessoas, que viajam de férias, e por este mês ter tido o Carnaval.

“O que ocorre em Araraquara é o mesmo que ocorre em todo o Brasil, principalmente por conta do Carnaval”, reiterou Eliana. Ela deixou claro, entretanto, que número atual de casos de Covid não pressiona o sistema hospitalar de Araraquara.

A secretária explicou que as UPAs estão com bastante demanda, porque é necessário que as pessoas façam o teste para depois passarem pelo médico e serem notificados os casos de Covid. E também para obterem o atestado, já que em caso da confirmação é necessário que a pessoa fique afastada por sete dias, a partir do início dos sintomas. “São casos mais simples, até por conta do efeito das vacinas”, ressaltou.

Em relação aos 104 casos de Dengue diagnosticados em Araraquara este ano, a secretária afirmou que nenhuma pessoa foi internada na cidade.

Semelhanças

Sobre os sintomas das duas doenças, Eliana disse que são muitos semelhantes. “Ambos apresentam febre alta, dores musculares e mal-estar geral. Como distingui-los? Embora os dois sintomas provoquem dores de cabeça, no caso da dengue a dor é mais concentrada atrás dos olhos, além de apresentas manchas vermelhas pelo corpo. Já a Covid apresenta tosse e dificuldade respiratória.

E se o teste detecta a Covid, o mesmo não ocorre em relação à Dengue, já que o teste não existe. São feitos exames laboratoriais e os resultados não são conhecidos de imediato.

“Embora os números de casos de dengue estejam num crescente no município, a situação está sob controle. Mas não devamos ficar tranquilos com isso”, frizou.

Segundo Eliana, há o controle do mosquito na cidade, são feitos bloqueios na região onde se confirma um caso, mas todas as pessoas da precisam evitar os criadouros do Aedes aegypti, que gosta de água parada, sol e calor para se proliferar. “Não podemos deixar acumular água em recipientes dentro de casa ou nos quintais”, enfatizou.

Ainda sobre a comparação entre as duas doenças, Eliana explicou que a dengue provoca uma situação diferente da Covid, já que esta segunda tem a vacina, que evita as complicações.  

Atualmente, Araraquara tem 14 pacientes internados com Covid, sendo cinco de outros munícipios. Dos internados, um paciente está na UTI e nove estão em enfermarias. Eliana evidenciou que as pessoas são internadas com outras patologias, incluindo a Covid.

Vacinação

Sobre o sistema de vacinação contra a Covid, a secretária assegurou que todas as unidades de Saúde de Araraquara estão vacinando atualmente e que mais de 95% da população já tomou aos menos duas doses contra a doença, que é considerado esquema vacinal completo. E que a população acima dos 60 anos têm que tomar mais uma dose de reforço.

 “É extremamente importante todos cumprirem o calendário de vacinação, já que a Covid veio para ficar é só é controlada com vacina, cuja eficácia evita complicações”, reiterou.  

Vale lembrar que a partir de março, além da dose de reforço da vacina da Covid, em Araraquara também será aplicada a vacina contra a H1N1, ou gripe, que também é fatal, segundo Eliana.

Sobre a vacina da Dengue, Eliana disse não haver previsão de chegada em Araraquara. Acrescentou que o Ministério da Saúde fez a aquisição de toda a produção da vacina japonesa disponível em laboratório, mas são apenas as três milhões de doses disponíveis pela fabricante.

Por isso, foram priorizadas pessoas de 6 a 14 anos de idade, porque a eficácia da vacina é melhor nesta faixa etária, em que há mais riscos de complicações com a doença.

Foram escolhidos no País os municípios com um número maior de complicações com a Dengue, inclusive óbitos, mas na região de Araraquara nenhum município foi contemplado.  

“A gente acredita muito no desenvolvimento da vacina no Brasil, no Instituto Butantã, com eficácia em todas as faixas etárias, ao contrário da vacina japonesa, restrita dos 6 aos 14 anos de idade”, disse Eliana.

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Luis Antônio

Jornalista. Formado em Ciências Sociais e Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrando em Estudos Literários. Apresentador e editor do Jornal da Morada, da Rádio Morada FM 98,1

Luis Antônio
Jornalista. Formado em Ciências Sociais e Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrando em Estudos Literários. Apresentador e editor do Jornal da Morada, da Rádio Morada FM 98,1
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