O movimento grevista de servidores municipais de Santa Lúcia completa três semanas. Parados desde o dia 25 de maio, os trabalhadores lutam em defesa de seus salários e por melhores condições de trabalho.
A primeira proposta do prefeito Antônio Trentim (PMDB) foi a de manter os salários dos servidores congelados. A categoria ficou indignada e lotou as assembleias, o que fez a Prefeitura apresentar outra proposta, de 6,5% (índice inflacionário de 2014) dividido em três vezes até 2016. Essa proposta também foi rejeitada em assembleia e o prefeito fechou as portas para negociação. Sem diálogo, os servidores entraram em greve. Eles exigem a recuperação da inflação de 2013 (ano que ficaram sem aumento) e de 2015.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) intercedeu em favor dos servidores, exigindo que o prefeito melhorasse a proposta, porém, mais uma vez, não houve acordo. O caso foi parar então na Justiça, com o pedido de dissídio feito pela Prefeitura. A greve será julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Campinas no próximo dia 18. Até lá, a paralisação continua, a menos que o prefeito faça nova proposta contemplando as exigências dos servidores.
Com informações do SISMAR