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Seminário Nacional Vozes Negras Femininas acontece sexta e sábado

Atividades têm como propósito combater todas as formas de violência

 

Para celebrar o Dia da Mulher Afro Latino-Americana e Caribenha, nos dias 24 e 25 de julho (sexta e sábado), será realizado o Seminário Nacional Vozes Negras Femininas, Aqualtunes, Nzingas, Dandaras e Acotirenes. A realização é do Coletivo de Mulheres Negras do Mato Grosso do Sul e tem o patrocínio do Fundo Elas e Instituto Avon. As inscrições são gratuitas e  podem ser efetuadas no Centro de Referência Afro Mestre Jorge de Araraquara.

O Seminário tem como propósito: discutir, conceituar e combater a todas as formas de violência e racismo sofrido pelas jovens e mulheres negras, assim como desmitificar estereótipos negativos vinculados às mulheres negras. A idéia é promover um diálogo e estratégias de combate a violência, assim como refletir sobre o impacto dessa violência na vida das jovens e mulheres negras.

O Seminário Nacional Vozes Negras Femininas é uma ação que resulta do Projeto Vozes Negras Femininas, iniciado em agosto do ano passado. O projeto circulou por todas as regiões do país, nas capitais e algumas cidades do interior dos Estados. Araraquara sedia o encontro de encerramento das atividades.

 

Atividades 

A programação tem início na sexta-feira (24), às 18 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, com recepção musical com Bel Souza, Bia Macedo e Francisco Osni Fernandes. O evento contará com: a palestra “Mulheres Negras, Questões de Gênero”, com Ana José Alves (Coletivo Mulher Negra – Mato Grosso do Sul), homenagem às mulheres negras e apresentação cultural do grupo de samba rock “Pé do I”.

No sábado (25) as atividades acontecem no Centro de Referência Afro, com um café-da-manhã inicial às 8h30. No período da manhã serão realizados os seguintes grupos temáticos: “Combate a violência e racismo” (com Aparecida de Fátima Herculano Dias e Maria Fernanda Luiz), “Prevenção de DST-Aids” (Programa Estadual de Aids e Unicamp), “Combate à Violência de Gênero e Etnia-Violência Obstetrícia (com Beatriz Silva e Mariana Tezini), “Ações de combate a violência  e acesso a justiça– Coordenadoria da Mulher de Araraquara e Adria Maria Bezerra (Conselho Municipal da Mulher de Ribeirão Preto).

Ainda, na tarde de sábado, a partir das 14 horas, acontecem: o relatório dos grupos temáticos e a conferência final “Violência no trabalho, combate ao assédio moral”, com Ângela Arcanjo, da Secretaria da Mulher do Sindicato dos Metalúrgicos, de Camaçari, na Bahia.

 

Homenagem 

A coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Araraquara, Alessandra de Cássia Laurindo, lembra que haverá uma homenagem para as mulheres da cidade. “Para chegar a esses nomes, foram consultadas as entidades que trabalham com o recorte racial no município – ACAAAR (Associação dos Amigos Afrodescendentes de Araraquara e Região), Pretin’ Produções, Liga das Escolas de Samba, e APPRECABA (Associação Para Preservação, Resistência e Resgate da Cultura Afro Brasileira de Araraquara)”, lembra.

Entre as homenageadas estão: Aparecida do Carmo Francisco Fellippe (representando as religiões de matrizes africanas), Carmelita Silva (ativista do movimento negro, defensora e impulsora da cultura negra), Fátima Avelino (pianista, comerciária e diretora do Baile do Carmo), Bel Souza (cantora e funcionária da Câmara Municipal), Lazinha Salvador (aposentada como coordenadora de disciplina do Colégio Progresso), Márcia Tânia Alves (coordenadora do programa anemia falciforme), Maria Helena Silva (funcionária da Gota de Leite), Regina Fidenis (funcionária pública), Sônia Maria dos Santos (enfermeira e mãe do jogador de basquete Nezinho, irmã da jogadora de basquete Roseli e líder comunitária), Yolanda Cotrim Gomes (vendedora ambulante e líder comunitária).

Vale destacar que o Seminário conta com o apoio cultural de Galpão dos Estofados, Jordão Chaveiro e Novo Hotel Municipal. Entre os parceiros das atividades, estão: Prefeitura de Araraquara, Secretaria Municipal de Direitos Humanos e da Participação Popular, Centro de Referência Afro Mestre Jorge, Centro de Referência da Mulher Heleieth Saffioti, Grupo de Mulheres Negras Nzinga Mbandi, Rede Lai Lai Apejo, Departamento de Aids e Hepatites Virais, SEPPIR (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Câmara Municipal de Araraquara, SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres), SDH (Secretaria de Direitos Humanos), Ministério da Justiça.

O Centro de Referência Afro, está localizado na Avenida Feijó, nº 223, no Centro de Araraquara. Mais informações: (16) 3322-8316 e 3333-2035.

 

Atividades:

 

  • Sexta-feira (24/07)

18h – credenciamento e acolhimento (recepção musical com: Bel Souza, Bia Macedo e Francisco Osni Fernandes)

19h – abertura oficial

19h20 – palestra de abertura “Mulheres Negras, Questões de Gênero”, com Ana José Alves (Coletivo Mulher Negra – Mato Grosso do Sul)

19h40 – homenagem às mulheres negras

21h – apresentação cultural “Grupo Pé do I”

21h10 – encerramento dos trabalhos 

 

·         Sábado (25/07)

8h30 – café da manhã

9h às 12h – oficinas:

– Combate a violência e racismo – Maria Fernanda Luiz e Aparecida de Fátima Herculano Dias

– Prevenção de DST-Aids – Programa Estadual  de Aids e Unicamp

– Combate à Violência de Gênero e Etnia-Violência Obstetrícia – Facilitadoras: Beatriz Silva  e Mariana Tezini

– Ações de combate à violência  e acesso à justiça –  coordenadoria da Mulher de Araraquara – Adria  Maria Bezerra

12h às 14h – intervalo para almoço

14h às 15h – relatório das oficinas temáticas

15h às 16h – conferência final “Violência no trabalho, combate ao assédio moral”, com Ângela Arcanjo, da Secretaria da Mulher do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari-BA

16h30 – encerramento e apresentação cultural

 

Redação

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