No mês de outubro o projeto “Batuques e movimentos” apresenta encontros para celebrar a música e as manifestações culturais que vieram do continente Africano e aqui passaram pelo processo de antropofagia, resultando em algo que vai além do que chamamos de Brasil. Na sexta (14), às 20h, Coco de Oyá abre o projeto com uma grande festa -coco de roda, baiana alagoano e ciranda praieira estarão compondo esta celebração, que conta com entrada franca.
Formado por Rafaella Nepomuceno, Kelli Garcia e Mônica Santos, as três mulherestrabalham cantigas de raizatravés da combinação de voz e percussão, somandoesta força com a energia do sagrado feminino. No repertório, cantigas da cultura tradicional e canções autorais.O show começa com a cantiga para Oyá, repleta de efeitos sonoros que remetem aos ventos que precedem as tempestades. Na sequencia, tocamcocos tradicionais e autorais.Mas não fica por aí, o grupo segue com uma sessão de baianás das Alagoas, e para terminar, não podia ser diferente: uma roda de ciranda feita com as meninas, e todo o público.
O Coco é um estilo de origem discutível, muito conhecido no Nordeste e disseminado culturalmente através do Quilombo dos Palmares. O nome se deu por conta do ritmo inspirado na quebra do coco para retirada de amêndoas esua forma musical é cantada acompanhada apenas por percussão.
Serviço:
“Coco de Oyá”
Dia: 14/10, sexta
Horário: 20h
Local: Garimpo
Classificação: Livre
Grátis