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Time da base ganha nos pênaltis depois de WO

Foi assim a articulação para a venda do Clube Estrela ao DAAE, em clima de copa do mundo a torcida "Moscou" e a coisa ficou "Russa"

Nos 15 minutos finais, do segundo tempo da prorrogação, em uma jogada mirabolante após derrota por WO na última quinta-feira (12), o prefeito Edinho Silva consegue emplacar a venda do Clube Estrela para o DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgoto), nesta terça-feira (17) em Araraquara.
No primeiro lance, na quinta-feira (12), houve comoção da torcida adversária, que cientes do horário do jogo para às 16h, compareceram em massa para acompanhar a partida com firmeza e olhos atentos em possíveis lances indevidos. Mas a partida nem foi realizada, porque o time da casa perdeu por WO, já que não tinha jogadores suficientes para a partida.
Tudo ia bem, até o presidente da federação esportiva que domina a partida do prédio vizinho, resolveu retirar o time de campo.
Mas não acabou por aí, nesta terça-feira (17), o time da base entrou em campo com vontade, tanta vontade que até jogadores do time adversário resolveram mudar de lado.
A partida foi levada aos pênaltis, o clima era tenso, os times escolheram as táticas e seus cobradores e foi dada a largada.
Jeferson Yashuda, juiz da partida, iniciou as cobranças com o time da casa, de cara, o camisa 10 Paulo Landim, chutou forte e garantiu o primeiro gol, em seguida foi a vez de José Porsani, jogador sênior, experiente, sem força fez o seu e empatou a partida.
A cobrança seguia empatada, com chutes de Toninho do Mel, Elton Hugo Negrini, Thainara Faria entre outros, até que o Vereador Tenente Santana, esperança no time adversário, chutou para fora e pediu falta técnica depois que um torcedor adversário, sozinho, resolveu fazer verão.
Na hora o Juiz Jeferson Yashuda, paralisou a partida e solicitou o árbitro de vídeo, foram quase 10 minutos de espera, a arbitragem discutia se retirava o torcedor a força ou não do campo, foram momentos de tensão e a partida seguia indefinida.
Ao retornar, o camisa 10 do time da casa fez uma jogada, pedindo a anulação das cobranças e o chute sequencial sem goleiro.
Foi um massacre, 11 a 6 para o time da base, a torcida ausente foi a loucura, exigindo junto com os jogadores adversários, uma posição mais enérgica da arbitragem, mas apesar dos questionamentos, o pedido do camisa dez era legal.
Fim de jogo, DAAE passa de tratamento de água para sub 40 nos jogos regionais.

 

Marcelo Bonholi

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