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Travestis denunciam agressões por cobrança de ponto

Grupo se organiza para derrubar a cafetinagem. Quem se recusa a pagar o ponto, apanha

A esquina tem preço em alguns pontos de Araraquara. Um grupo de travestis, que trabalham na rua como prostitutas, procurou a Polícia Civil para denunciar uma travesti, que atua como 'cafetina', ameaçando e agredindo quem se recusa a pagar uma taxa diária de R$ 20 pelo ponto.

No último final de semana, uma dessas travestis foi agredida e ameaçada com uma faca, porque não quis colaborar com a cafetinagem. O caso foi registrado no Plantão Policial.

As vítimas dizem que estão cansadas de serem exploradas pela 'cafetina', que também é travesti. “Ela se sente a dona da rua. Vai de ponto em ponto cobrar dinheiro das meninas. Quem não paga, apanha”, disse uma vítima.

Um grupo de travestis está se articulando para acabar com a cafetinagem na cidade de Araraquara. Elas dizem ter procurado a Coordenadoria de Políticas LGBT – ligada à Prefeitura – relatando as agressões, mas não teriam recebido atenção. Confira a reportagem completa abaixo.

 

Chico

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