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Viaturas paradas: GCM cruza os braços contra nova jornada

Guarda Civil Municipal de Araraquara paralisa serviços em protesto à nova escala de trabalho

 

Os servidores da Guarda Civil Municipal (GCM) de Araraquara cruzaram os braços e não saíram às ruas nesta terça-feira (29) em protesto contra a nova jornada de trabalho estabelecida pela Prefeitura. O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR), que representa a categoria, classifica as mudanças como “ataques da Administração municipal contra as jornadas especiais e as escalas de trabalho de vários setores do funcionalismo”.

Segundo o sindicato, as mudanças são unilaterais e foram estabelecidas sem o aval dos servidores. A situação também afeta os setores de urgência e emergência no município.  No caso dos guardas, de seis dias por semana, eles passariam para o esquema de cinco dias de trabalho por um de folga, de modo a fazer com que os Guardas trabalhem aos domingos como jornada regular, sem receberem hora-extra, folgando apenas um domingo a cada sete semanas. GCMs e Agentes de Trânsito se reuniram nesta segunda (28) e decidiram que não vão aceitar a imposição da nova escala.

 

SAMU

Servidores do SAMU, reunidos em frente à sede do serviço, protestaram nesta segunda-feira (28) contra a anunciada retirada do profissional técnico de enfermagem das ambulâncias de serviço avançado (a chamada UTI móvel), o que deve ocorrer a partir do dia 1º de outubro. “Sem o técnico de enfermagem, cai a qualidade do atendimento e, além disso, a presença desse profissional na ambulância é recomendada por protocolos internacionais de atendimento”, declara o SISMAR.

 

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UPA Vila Xavier

Os funcionários da UPA da Vila Xavier também estiveram na manifestação do Samu. Apesar de todos os problemas identificados naquela unidade (falta até papel para enxugar as mãos e toalhas para os pacientes). Nas últimas semanas, a administracao municipal começou a estabelecer controle sobre o pagamento de horas-extras  pagas a maioria dos servidores para suprir a carência de funcionários. “O anúncio de que as horas extras não seriam pagas causou indignação na categoria e acabou por trazer à tona outro problema, o da falta de profissionais em número suficiente para dar conta da demanda”, explica o sindicato.

 

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