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A Ferroviária no divã

[... o ativo do torcedor é imaterial. É a paixão. A vitória. Uma métrica emocional que só dá resultado quando o resultado vem]

Escrevi meu último artigo aqui neste espaço no dia 26 de janeiro, início de campeonato (3ª rodada). Pra ser correto com o leitor e comigo mesmo, recordo, aqui, trecho do meu último artigo:

"No Painel Paulista Esportes, da Tv Cultura Paulista, tenho dito, a todo momento, a necessidade de somar o maior número de pontos no início de campeonato. Isto porque, se alguma vantagem a Ferroviária tinha, era o fato de ter começado a se preparar antes que as demais equipes. Ou pelo menos antes que as equipes ditas "grandes"

E a Ferroviária não somou. Terminou o campeonato paulista na 11ª posição com 13 pontos apenas. Um aproveitamento de 36%. Muito pouco para um time que vinha de um título da Copa Paulista e começou a se preparar antes que a maioria.

É bem verdade que, em termos de colocação, fomos melhores que nos últimos dois anos ( a Ferroviária voltou à serie A em 2016), quando terminamos a uma posição da zona de rebaixamento. A diretoria comemora a pálida evolução. A torcida quer mais, claro.

Daqui, do nosso ponto analítico, é possível ver uma gestão diferente na Ferroviária. Mais condizente com os tempos modernos, em que os times de futebol deixam de serem clubes e passam por gestões empresáriais.

Por outro lado, o ativo do torcedor é imaterial. É a paixão. A vitória. Uma métrica emocional que só dá resultado quando o resultado vem.

O desafio agora, para as próximas competições, em especial a Série D do Campeonato Brasileiro, é achar um equilíbrio entre a lógica gestão empresarial e os resultados positivos dentro de campo. Esta equação é a que tem que ser resolvida. E aí, então saberemos o lugar da Ferroviária.

Rodrigo

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