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Araraquarense deixa a Secretaria Nacional da Juventude

Gabriel Medina ocupava o posto desde janeiro de 2015 e confirmou seu desligamento do Governo Federal

 

O Psicólogo Gabriel Medina, 33 anos, foi desligado da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), do Governo Federal. Nascido em Araraquara, Medina ocupava o posto desde janeiro de 2015, quando deixou a Coordenadoria Municipal da Juventude da Prefeitura de São Paulo, à pedido da Presidente Dilma Roussef, que iniciava o segundo mandato.

Seu período à frente do cargo, no entanto, durou apenas 14 meses. Durante esse período, comandou ações importantes na pasta, como o Plano Pluri Anual (PPA) 2016-2019, que ampliou a relação da secretaria com os ministérios, entre outras realizações, mas colecionou desafetos, especialmente com o PMDB, que criticava a redução de espaço da legenda no órgão.

Além da experiência como Coordenador de Juventude na Prefeitura de São Paulo, Medina atuou na política de Araraquara. Entre 2006 e 2008, foi responsável por construir a Assessoria Especial da Juventude e o Espaço Jovem. Em 2008, disputou uma cadeira na Câmara Municipal  e terminou a disputa como o segundo suplente da coligação. Quatro anos mais tarde, candidatou-se ao mesmo posto na capital paulista, onde obteve 5,5 mil votos, após uma campanha voltada ao público jovem e conectada com as ruas e as redes sociais.

Em um texto publicado nas redes sociais, Gabriel Medina confirmou o desligamento da SNJ, após ser comunicado da decisão pelo ministro Ricardo Berzoini. “Despeço-me da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). Recebi o comunicado em uma ligação do ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini a pedido de uma parte de deputados do PT e PMDB”.

Medina também lamenta que a decisão tenha ocorrido em um momento tão delicado da política nacional. “Lamento que a decisão tenha sido tomada nesta conjuntura tão delicada, de exigência de mais diálogo e unidade e especialmente porque se relaciona com sucessivas concessões feitas pelo Governo Federal a governabilidade do Congresso. Lutávamos, dentro do governo, junto com várias atrizes e atores políticos, para que a Presidenta Dilma se reconectasse com o programa vitorioso de 2014, com os milhões de corações valentes que derrotaram o ódio e o Aécio. Defendemos, sempre, que essa era a melhor forma de barrar o golpe ora em curso. A juventude tem sido um dos setores mais afetados pelo ajuste fiscal que gera recessão e desemprego e será a mais prejudicada com uma possível reforma da previdência. A lei antiterrorismo atenta gravemente contra a democracia e servirá a criminalização da juventude que está em luta. Não há nada mais desastroso que a entrega do regime de partilha do pré-sal, sem dúvida o maior passaporte para a construção de um padrão de desenvolvimento, com o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação”, declarou. 

 

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