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Homem que atropelou jovem na Abdo Najn é condenado a 26 anos de prisão

O caso aconteceu na madrugada do dia 03 de agosto de 2020, Larissa Karolyne, perdeu sua vida em um grave acidente, na Via de Acesso Abdo Najn

Nesta terça-feira (12), após 3 anos e 10 meses, foi a júri popular o autor da morte de Larissa Karolyne Furlan de Souza, atropelada e arrastada ainda viva por um condutor sem habilitação que fugiu do local.

O autor, identificado como Fernando Batista Godoy, 32 anos, foi condenado a 26 anos de cadeia por homicídio doloso em regime fechado.

O caso aconteceu na madrugada do dia 03 de agosto de 2020, Larissa Karolyne, de 23 anos, perdeu sua vida em um grave acidente, na Via de Acesso Abdo Najn, no sentido Centro, na Vila Xavier, em Araraquara.

Na ocasião, seu companheiro seguia dirigindo uma moto com a vítima na garupa, quando colidiu violentamente em um carrinho de recicláveis. Com o impacto, Larissa foi arremessada ao solo no meio da via e atropelada por um veículo que seguia logo atrás. O condutor do veículo fugiu sem prestar socorro.

No dia 04 de setembro, mais de um mês depois da morte da jovem, uma intensa investigação contou com a Polícia Civil e o Sigma (Sistema de Inteligência da Guarda Municipal de Araraquara), o condutor suspeito de provocar o atropelamento foi identificado e o veículo, um VW Gol de cor branca, foi apreendido.

No veículo os peritos encontraram sinais de sangue com o uso do “Luminol” e fios de cabelo embaixo do carro, mesmo depois de o proprietário ter efetuado uma limpeza profunda e o conserto das avarias provocadas pelo atropelamento.

O delegado que coordenou as investigações concluiu o inquérito e envio para o Ministério Público, que de posse das provas apresentadas acredita que o autor cometeu um homicídio doloso (quando há a intenção de matar), encaminhando para o Juiz a acusação e um pedido de prisão preventiva, pois o autor tentou dificultar as investigações.

A acusação de homicídio doloso foi acatada pelo Juiz da comarca de Araraquara e o indiciado deve passar pelo júri popular. Na ocasião, a prisão preventiva, essa foi negada e o autor respondeu ao crime em liberdade.

Testemunhas do acidente afirmam que Larissa tentou se levantar rapidamente depois que caiu da moto, quando foi atropelada pelo VW Gol, e entrou entre as rodas, sendo possível escutar algo como ossos quebrando. Depois disso, o condutor tentou manobras para se desvencilhar do corpo, passando novamente por cima da vítima que agonizava e ainda gritava por socorro.

Em um trecho do despacho, o promotor de justiça afirma que o condutor: “assumiu o risco de produzir o resultado morte quando sem habilitação para conduzir veículo automotor, atropela a vítima e por três vezes arranca com o seu veículo sobre seu corpo para desvencilhar-se, passando com a roda traseira do veículo sobre Larissa, consumando o resultado morte.”

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Redação

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