O atleta da Uniara/Fundesport Marcelo Cabrini se despediu das provas do Circuito da Longevidade neste domingo, dia 2 de agosto, na etapa de Ribeirão Preto. Ainda recuperando-se de uma lesão no pé, ele, que é o maior vencedor da competição, com treze vitórias conquistadas em sete anos de disputa, precisou abandonar a corrida, mas subiu mais tarde ao pódio para receber uma homenagem feita pela organização do torneio.
“Foi uma mistura de sentimentos, pois eu estava muito triste, já que saí machucado, e não como gostaria. Era minha despedida. Por outro lado, quando o locutor começou a falar, fui lembrando da minha trajetória, dos meus duelos, dos meus números e da história do Circuito. Ficaram um pouco de saudade e um pouco de emoção pela recordação das vitórias”, comenta o fundista.
O momento agora, segundo ele, é de recuperação. “Pretendo voltar lentamente aos treinos, ficar o período que for necessário fora de competições, me desligar de tudo e voltar sem prazos e, provavelmente, disputando provas pequenas”, afirma o esportista que, no período de um ano, teve fascite plantar, periostite, tendinite e novamente periostite. “Nesse momento, não consigo retomar a sequência de treinos e competições. Os últimos meses foram duríssimos”, revela.
No total, Cabrini obteve 58 pódios e foi o brasileiro mais bem colocado no Circuito da Longevidade por 29 vezes.
