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PM morto a tiros será enterrado em Araraquara

O corpo do sargento Paulo Sérgio de Arruda será sepultado nesta terça-feira

Arruda foi morto na noite desta segunda-feira (19), em Matão, em uma troca de tiros no Residencial Olívio Benassi.

O sargento da PM teria se deslocado até Matão, fora do horário de serviço, para auxiliar o padre Edson Maurício, da Paróquia Santo Expedito, que estaria sendo extorquido por três indivíduos. O PM foi recebido à tiros por um dos rapazes e não resistiu aos ferimentos.

Paulo Sergio de Arruda tinha 43 anos. Filho de Luis Lázaro de Arruda e Aparecida Magalhães de Arruda, ingressou na PM em 1996, seguindo os passos do pai, policial militar aposentado.

Casado com Joana Darc e pai de Wellington, Luiz e Pablo, o Sargento Arruda recebeu o diploma de honra ao mérito concedido pela Câmara Municipal de Araraquara, em novembro do ano passado.

O corpo do sargento de Arruda será sepultado nesta terça-feira (20), no cemitério São Bento, em Araraquara. O enterro será às 16h30, após velório na Funerária Bom Jesus.

 

O crime

A Polícia Civil ainda apura as circunstâncias do crime. Segundo informações, o padre teria amizade com um rapaz, que passou a chantageá-lo exigindo 80 mil reais. Ele teria pedido ajuda a amigos que acionaram o sargento, que foi até Matão com outros policiais apurar a denúncia feita pelo sacerdote.

Em entrevista ao Jornal da Morada/Portal Morada, o amigo do padre, um garagista de Araraquara, afirmou que não estava na casa do sacerdote no momento do crime e que chegou 40 minutos depois do ocorrido, após receber uma ligação do padre, que é seu amigo. Ainda, o garagista disse que não conversou com nenhum criminoso ou policial na cena do crime. O padre teria contado a ele durante a semana que estava sofrendo ameaças e que queriam 80 mil reais. O garagista afirmou que não intermediou nenhum contato entre o padre e o sargento.

Os acusados fugiram. O padre e os outros policiais não se feriram. Na manhã desta terça-feira (20), o padre e os envolvidos no crime foram levados para prestar depoimento. A diocese de São Carlos designou um representante para acompanhar o caso, uma vez que o sacerdote já havia se envolvido em uma ocorrência de embriaguez ao volante.

O Tenente Coronel Adalberto, do 13° Batalhão da PM de Araraquara, acompanhou o registro da ocorrência em Matão e em entrevista ao Jornal da Morada/Portal Morada, disse que o garagista amigo do padre fez contato com o Sargento Arruda, que foi até Matão para checar a situação e, se preciso, acionaria o 190, porém foi surpreendido com a troca de tiros.

Na versão da PM, o garagista teria contatado o sargento Arruda.

A PM tem a identidade dos criminosos, que estão foragidos.

 

Redação

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