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Polícia identifica homem morto no Centro de Araraquara

Segundo o autor do disparo, vítima portava facas e reagiu com agressividade após ser abordado

A Polícia identificou o indivíduo que foi morto pelo segurança de um supermercado na Rua Humaitá (Rua 9), no Centro de Araraquara-SP, no final da manhã desta segunda-feira (12).

Os policiais militares chegaram ao local após a informação de que José Carlos de Souza, de 48 anos, teria sido baleado após uma tentativa de roubo. Socorristas do SAMU também foram ao local, porém, José Carlos não resistiu e veio a óbito na calçada, a poucos metros do supermercado.

De acordo com a versão em Boletim de Ocorrência, o segurança do local, de 51 anos, relatou que José Carlos, por volta de 10h da manhã, sob efeito de alguma substância, estaria de forma agressiva e alterada abordando os clientes no estacionamento na Rua 9 e pedindo-lhes dinheiro.

O segurança, que é um PM aposentado, disse que pediu a José Carlos que saísse do local. O homem não gostou, porém saiu. Em seguida, ele teria entrado no outro estacionamento do supermercado, na Avenida Portugal, e continuou com as abordagens aos clientes.

Ao dizer que chamaria a PM, caso ele não saísse dali, José Carlos tentou agredir o segurança, que se defendeu com um empurrão. O segurança relatou que em seguida, voltou para o supermercado, porém, foi seguido por José Carlos que proferia palavrões e ameaças de morte.

Em sua versão, o segurança então parou na porta do supermercado e então, José Carlos nesse momento, fazendo ameaças de morte, retirou uma faca da mochila e foi em sua direção. De maneira instintiva, o PM aposentado sacou sua pistola TAURUS calibre 380 e deu um disparo, que acertou o peito de José Carlos, do lado esquerdo. José Carlos então saiu correndo e caiu na calçada, no cruzamento da Avenida São Paulo com a Rua Humaitá. Poucos momentos depois, ele entrou em óbito.

Foram apreendidas junto ao IC (Instituto de Criminalística) a arma, 18 munições intactas, uma cápsula deflagrada e duas facas.

O delegado entendeu que após a versão colhida e também com a concordância de algumas testemunhas, o segurança teria agido em legítima defesa por conta do iminente perigo de vida e que um disparo foi suficiente para afastar o perigo, não havendo então excesso.

Com essa conclusão e de momento, o segurança foi liberado e irá aguardar as próximas diligências da Polícia Civil. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais), irá pedir imagens do sistema de monitoramento para continuar a apuração do caso.

Marcos Destefani Neto

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