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Professores cruzam os braços e pedem segurança

Casos de violência e ameaças em escola municipal fizeram professores e funcionários paralisar as atividades nesta segunda-feira (8)

 

A violência nas escolas desencadeou mais um manifesto de professores e funcionários em uma unidade municipal de ensino de Araraquara. Na manhã desta segunda-feira (8), foi a vez dos profissionais que atuam na EMEF Gilda Rocha, no Jardim Indaiá, promoverem uma paralisação das atividades para cobrar mais segurança.

Segundo funcionários da unidade, além de serem ameaçados por alunos, o prédio é frequentemente invadido e danificado aos finais de semana. A gota d`água aconteceu na semana passada, quando um aluno voltou a ameaçar professores, dizendo que entraria entraria na escola e faria um massacre, “como nos Estados Unidos”.

Nesta segunda-feira (8), os professores encontraram a escola vandalizada. “Arrancaram diversos mourões de concreto durante o final de semana. Entendemos isso como uma ameaça”, afirmou um dos funcionários.

O caso da escola Gilda Rocha de Mello e Souza é o terceiro registrado em algumas semanas na cidade. No final de abril, professores da EMEF Ruth Cardoso, no Jardim Maria Luiza, deflagraram greve após uma funcionária ter sido ameaçada de morte depois de um desentendimento com um aluno. Na ocasião, a secretaria se comprometeu a reforçar a segurança no local, assim com em outras duas unidades de ensino.

No mês passado, outra paralisação afetou o atendimento de alunos na escola Waldemar Saffioti. O movimento foi decidido pelos funcionários depois que uma agente educacional foi agredida na escola. 

 

Luís

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