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Professores da rede municipal iniciam paralisação em Araraquara

Encontro entre sindicato e secretaria na Gerência Regional do Trabalho terminou sem acordo

 

A segunda-feira, dia 7, amanheceu com cara de greve em escolas municipais de Araraquara. Mães confirmaram ao Jornal da Morada que, em pelo menos duas escolas, alunos foram obrigados a retornar para suas casas por falta de professores.

Na EMEF Gilda Rocha, no Jardim Indaiá, as aulas funcionavam parcialmente. Já na EMEF Olga de Oliveira de Campos, no Jardim Universal, os professores não apareceram, disseram as mães.

O motivo da paralisação, segundo o SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região, é que em dezembro do ano passado houve atribuição de aula. Os professores fizeram suas escolhas de aula tendo em vista o que sempre foi praticado, ou seja, aulas de 50 minutos. Mas em janeiro, a prefeitura publicou o decreto 11.055/2016, mudando o tempo de aula de 50 para 60 minutos. “Isso traz diversos problemas para todos os professores. Muitos não conseguirão acúmulo de cargo (aula no estado e município) ou ainda terão dificuldades para sair de uma escola para outra dentro do próprio município”, disse um professor.

A Secretaria de Educação alega que a aula de 60 minutos está prevista na Constituição Federal e, que o decreto publicado em janeiro, apenas regulamenta o tempo de aula no município.

Treze escolas de ensino fundamental devem ser afetadas pela paralisação dos professores em Araraquara. Uma reunião foi realizada na Gerência Regional do Trabalho (GRT) para debater o assunto, mas não houve acordo entre os representantes da secretaria e do sindicato que representa a categoria, o que deve prolongar a paralisação. 

 

Chico

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