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Setor de Serviços lidera perda de vagas em Araraquara

Em julho, município perdeu 464 vagas com carteira assinada. Demissões da CTA puxaram alta do desemprego

 

O mês de Julho registrou o fechamento de 464 vagas com carteira assinada em Araraquara. Em julho, o número de vagas fechadas foi maior que o registrado no mês de Junho, que havia fechado 180 vagas.

De acordo com dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os setores de Serviços e Construção Civil foram os principais responsáveis pelo resultado negativo, fechando um conjunto de 631 postos. Os demais setores registraram abertura de 167 postos.

 

O saldo negativo do mês é resultado de 2.169 admissões contra 2.633 de missões, gerando uma perda de 464 vagas no setor formal.

O setor que liderou as demissões em Araraquara foi o setor de Serviços, com perda de 404 postos de trabalho. Somente o serviço de transporte rodoviário coletivo de passageiros perdeu 283 vagas, algo esperado após concessão deste serviço local ao poder privado. Em julho, a CTA efetuou a demissão de um grande número de pessoas, após ter resolvida a situação do pagamento das indenizações.

Logo atrás o setor da Construção Civil, com a perda de 227 vagas de trabalho.

Em contrapartida, os setores de Indústria e Comércio apresentaram uma melhora, ainda que tímida, frente ao resultado do mês de Junho. Enquanto em Junho tiveram resultados negativos, em Julho esses resultados se converteram na abertura de postos de trabalho.

 

Análise

Para Délis Magalhães, pesquisadora do Núcleo de Extensão em Conjuntura e Estudos Econômicos, os índices de confiança permanecem em alta e representam importantes precedentes para a retomada econômica.  

“Os  efeitos  negativos  da  recessão  sobre  o  mercado  de  trabalho  seguem  em  curso, apesar  de  sinais  de  estabilização  de  algumas  atividades.  A  indústria  vinha  registrando Índices  de  Confiança  melhores  no  último  mês,  que  foram  sentidos  no  resultado  da movimentação  de  vagas  do  setor”, afirma Magalhães. 

De  acordo  com  boletim  realizado  pela  CNI  (Confederação  Nacional  da  Indústria),  a crise econômica teve um enorme impacto nos hábitos de vida do brasileiro. A inflação, um dos principais vilões na visão do consumidor, reduziu muito o poder de compra do consumidor e também prejudicou suas perspectivas de renda futura, fazendo com que o mesmo mudasse muitos dos hábitos atuais.

 

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