InícioNotíciasGeralTécnico Felício Cunha visita Araraquara e relembra acesso de 2010

Técnico Felício Cunha visita Araraquara e relembra acesso de 2010

Treinador que conduziu a Ferroviária à Série A2 acompanhou time japonês em amistoso com as categorias de base

O técnico Felício Cunha, que conduziu a Ferroviária na campanha que resultou no vice-campeonato do Paulista da Série A3 de 2010 e consequentemente o acesso à Série A2 do ano seguinte, esteve em Araraquara na semana passada, quando acompanhou o time do Chiba Kokusai, do Japão, que realizou um amistoso contra a equipe sub-17 da Ferroviária, que levou a melhor pelo placar de 3 a 0 na Arena Fonte Luminosa.

Ao entrar no estádio, muitas boas lembranças vieram à cabeça do treinador, que foi cumprimentado por membros da comissão técnica que trabalharam com ele na época, como o preparador de goleiros Narciso, além de alguns torcedores e integrantes da imprensa esportiva local. “Tenho uma gratidão e um carinho muito grande por Araraquara e os torcedores da Ferroviária pela passagem que tive por aqui, que foi feliz e vitoriosa. É sempre uma alegria estar de volta”, destacou o treinador, que acompanha o time japonês que frequentemente faz excursões ao Brasil com o objetivo de trocar experiências com as equipes do interior paulista.

O técnico revela que aquela equipe de 2010 marcou também a sua trajetória. “Tenho muitas saudades daquele time. Era um grande time que tinha o objetivo do acesso e conseguiu o feito. Por ser um time tradicional do nosso futebol, trabalhar duas temporadas na Ferroviária é um privilégio que não é para todos, principalmente depois de conseguir um acesso em 2010 e manter o time na A2 em 2011. Por isso sou muito grato a Deus por essa oportunidade, e aos diretores que na época me acolheram, além da imprensa e dos torcedores”, salientou.

Felício conta que tinha grande confiança no time de 2010. “Percebi que chegaríamos ao acesso, não pelos resultados dos jogos, mas pelo trabalho do dia-a-dia. O time era muito bom e encaixou as peças muito bem. O Tobias encaixou muito bem na equipe. Tivemos sequência, definimos um esquema e cada jogador sabia das suas funções. Cada um tinha suas responsabilidades, nós fora de campo e os jogadores dentro, e eles entenderam o objetivo. Implantamos isso nos treinamentos quando chegamos e aí foi só dar sequência”, acrescenta Felício.

Um momento que mais marcou o treinador foi a fase octogonal do estadual daquele ano, onde a Ferroviária enfrentou as equipes do Comercial, XV de Piracicaba e XV de Jaú em jogos de ida e volta, e levou um grande público aos jogos na Fonte Luminosa. “Cada um tem a sua opinião, mas para mim a A3 é um campeonato extremamente difícil e muitas vezes mais difícil que a A2. Foi assim naquele ano, quando caímos em um grupo da morte, com times de tradição que vinham muito bem e com o mesmo objetivo. Deslanchamos logo no primeiro jogo, contra o XV de Jaú e, pelo futebol que apresentamos, tive certeza alí de que chegaríamos ao acesso”, completou o treinador, que analisa algumas propostas para retornar ao cenário estadual em 2016.

 

Carlos

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